segunda-feira, 22 de junho de 2009

Os que nascem do lado certo da rua

Uma vez mais, cá estou eu para ocupar o vosso precioso tempo com mais uma série de barbaridades, vindas do sítio mais oco do planeta, o interior do meu crânio.
Mais um dia em que me deparei a pensar no que me distinguia do resto do mundo, do meu pai, do meu vizinho, do George Bush (esta sei, o George tem um gajo que não gosta dele e lhe atira com sapatos, e eu isso não tenho), enfim, de todas as outras pessoas que neste mundo há.
Comecei por constatar factos. O que nos faz ser tal e qual nos vemos ao espelho, tem três factores determinantes. O primeiro é as pessoas, depois temos o meio e por último aquilo que vem no nosso código genético.
Vou falar-vos das pessoas. Já alguma vez pensaram em quantas pessoas um ser humano, em média, vê na vida? Já imaginaram o número de pessoas que conheceram ao longo da vida? Porventura quantos nomes saberão? Quantos rostos reconheceram? De terras, raças, religiões, clubes, partidos, orientações sexuais, idades, altura, todas diferentes. Uma coisa tão simples e fantástica que está mesmo ao meu lado todos os dias e nem reparo.
Todas as pessoas que passam na nossa vida nos influenciam, de uma forma ou de outra, positiva ou negativamente, com maior ou menor destaque. Os pais, professores, amigos, primos, colegas, catequistas, avós, vizinhos, tios, patrões, treinadores, o senhor do talho, namoradas (os), irmãos, a senhora da mercearia, o padre, o senhor policia, até a Sharon Stone. Todos temos ou tivemos modelos, alguém que pelas suas características nos levava a querer ser como essa pessoa. Para uns pode ser a Madre Teresa de Calcutá, para outros o Marilyn Manson ou até José Mourinho.
Sinto-me agradecido por ter nascido com as pessoas certas junto de mim, e por ter tido as melhores ao meu lado durante longo do caminho que percorri. Se hoje posso (apesar de dias menos bons) dizer-me uma pessoa em crescimento, rumo a alguém melhor, é a estas pessoas de que falava que eu acuso, e chamo de responsáveis, culpados, por eu ser aquilo que sou. Sinceramente ainda bem que são culpadas e responsáveis, porque se não o fossem, provavelmente seria eu hoje alguém com muito menos motivos para sorrir.
Nunca se esqueçam que cada um de nós marca a vida de quem está ao nosso lado, a cada momento, mesmo que nem reparemos ou nos lembremos. Queiram sentir-se sempre culpados por ajudarem a construir uma melhor pessoa, queiram ser, um bocadinho que seja, responsáveis por uma pessoa feliz, queiram ser acusados de contribuírem para o bem-estar de alguém.
Ousem fazer sorrir, arrisquem ser melhores, queiram ser felizes!

Despeço-me com os melhores cumprimentos

O Supertramp da Aldeia

terça-feira, 9 de junho de 2009

Oxalá o meu filho não case com uma mulher assim

Vou desta vez falar-vos de um assunto não menos espectacular que os anteriores, mas que difere no simples facto de apenas ter uma pessoa como protagonista.
Ora a vossa curiosidade para saber de quem se trata deve estar em níveis altos portanto vou desfazer já todo o suspense, porque não quero receber cartas em casa a acusar-me de enfartes do miocárdio. Trata-se da mui nobre apresentadora do Telejornal da TVI à sexta-feira à noite (julgo que apresenta apenas esse), essa grande senhora, Manuela Moura Guedes. Já devem estar a fazer juízo de valor sobre mim, porque vou usar este espaço para galhofar com o facto de essa senhora possuir uma boca que pelo tamanho deve ter cerca de 84 dentes e três línguas, mas não. Venho só alertar para o facto de que o jornalismo que aquela senhora faz pode ser nefasto para a saúde pública. Portanto recomenda-se que não se assista a tal espaço noticioso mais que uma vez de 150 em 150 anos, ou incorrerá em fortes probabilidades de se começar a gostar (sintoma que já se verifica em muitos portugueses e que se pega mais facilmente que o vírus h1n1).
Custa-me imenso a compreender como alguém que faz afirmações/acusações, que faz ataques pessoais de tal ordem graves, que não tem isenção nem tão pouco qualquer imparcialidade esteja aos comandos duma estação de televisão durante mais de uma hora, hora essa que faz parte do horário nobre da televisão.
Era importante mudar o jornalismo sensacionalista que aquela estação faz, mas acima de tudo tirar o melhor rendimento de bons profissionais, que os há naquela estação, em prol de uma informação verdadeira e independente. A senhora podia ficar responsável pelo sector das limpezas ou até da jardinagem, que tenho a convicção que são algumas áreas onde teria altíssimo proveito.
Enfim, aquele triste episódio que protagonizou com Marinho Pinto foi a mais real demonstração das suas valências enquanto profissional. E na minha modesta e desnecessária opinião deveria ter sido a gota de água para a retirarem do cargo que ocupa, isto porque acredito que se a mesma não fosse esposa de José Alberto Moniz, não lhe seriam permitidos nem consentidos tais actos e palavras absolutamente inqualificáveis.
Deixo aqui o link para que os que ainda não tiveram a oportunidade de ver, ou que queiram rever este circo, o façam. http://www.youtube.com/watch?v=wZLaLO-tTJU

A fazer figas para que haja alguma relote de bifanas que necessite de uma funcionária com as características dela, despeço-me com sinceros votos para que passem bem.

O Supertramp da Aldeia

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Esmagadoramente o maior partido desta nação

Com as eleições para o parlamento europeu já realizadas os habitantes deste país andam bem mais calmos e com o índice de depressões/dia bem menor. Isto porque acabou o espaço “direito de antena”. E que maravilha para lares e lares por esse Portugal fora.
Para os que pensam que vou falar deste ou daquele partido, ou do melhor ou pior candidato, desde já vos retiro essa ideia.
Vou sim falar desse grande partido que se vem formando desde que ironicamente somos um país livre, a A.B.S.T.E.N.Ç.Ã.O. . Escusam de deixar comentários a perguntar o que a sigla quer dizer porque, até para o que quer dizer MMS me vi tramado, mas não deixa de ser bonito: Movimento Mérito e Sociedade. Quando eu for mais crescido e tiver amigos que já tenham uma barriga que nem conseguem jogar damas, e que não tenham jeito para o dominó, formarei um partido, chamar-se-á Aglomerado Civil Levado da Breca. Soa melhor que MMS. Os tipos que o formaram esqueceram-se que os putos que mandam 100 MMS por dia ainda não votam, só têm 14 anos.
Num país onde tantos lutaram e se debateram pela conquista de direitos e deveres que caracterizam todo o cidadão livre, que hoje exista esse tal partido com percentagens acima dos 60%. É bonito sim senhor! Isto de o meu avô andar a levar uns apertos da PIDE/DGS e, volta não volta o vizinho dele ser preso por reclamar de estar a chover é muito bonito, mas a mãe dele sempre disse: “Oh filho! Isso de andar aí a lutar pelos direitos das pessoas ainda vai acabar mal. Um dia destes o pessoal começa a ir de férias para o Algarve e ninguém tem tempo para essas coisas de votar. Ou então pensam que os números no cartão de eleitor são o pin do telemóvel para quando ele surgir”.
Sarcasticamente nos nossos dias ninguém tem interesse, nem tão pouco mostra gratidão para com os que lhe permitem hoje escolher entre a esquerda e a direita. A maioria diz: “Votar para quê? São todos iguais.” Esquecem-se que estão a deixar a sua opinião nas mãos daqueles que exercem este dever, permitindo-lhes que escolham o que fazer na sua vez. Eu não preciso de saber que as pessoas votam no X ou no Y, bastar-me-ia saber que pelo menos chegariam ao biombo e dobrariam o papel em quatro partes, mesmo sem fazer qualquer cruz. O voto em branco é uma opção, se bem que preferia que fosse o voto turquesa, ou o voto amarelo camel, ou ainda o voto violeta.
Passados alguns meses da eleição e após uma ou mais medidas que desagradam vêm para as ruas de bandeiras em punho gritar: “A luta continua o ministro para a rua”. Sugiro aos senhores representantes eleitos que na altura em que estes o fizerem, na mesma moeda, e com bandeirinhas na mão respondam com um slogan a relembra-los que no dia das eleições foram para a Costa da Caparica apanhar sol.
Poderia aqui falar da ignorância crónica deste povo em relação à política, porque acredito que nem os nomes dos candidatos, ou o que é o parlamento europeu a populaça sabia. Aqui para nós, alguém reparou na número três do B.E.? Assim é possível despertar algum interesse na população masculina entre os 7 e os 85 anos para estas coisas do parlamento europeu ou lá o que é. Política saudável e em forma, adjectivaria eu. Estive mesmo quase, para ir ontem para junto dos bloquistas para com eles festejar a sua vitória e na volta levava um cartaz em que lhe pedia a camisola, mas o Miguel Portas ainda poderia reparar e eu a dele não queria porque já ouvi comentar que tem um cheiro intenso a suor e não gosto de roupa cor-de-rosa.
Despeço-me (deste tema) pelo menos até às legislativas/locais, pelo menos assim espero. Senão o número de leitores vai descer drasticamente uns 50% ou mais. A minha mãe disse-me que se eu continuo a escrever sobre política deixaria de cá vir, e depois só restaria eu para ler isto.
Um cumprimento cheio de pujança, O Supertramp da Aldeia

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vamos todos aprender a contar milhões

Queria, antes de mais, pedir desculpa aos que desapontei por o primeiro assunto do qual irei falar neste sítio ser sobre futebol, mas teve mesmo de ser.
Ora vou começar por falar na "novela" do treinador do meu glorioso Benfica. Aborrece-me profundamente ouvir/ler o mesmo "mexerico" várias semanas seguidas em todo o que é lado. Na imprensa, nos cafés, nos cabeleireiros, nas relotes das bifanas, no Museu dos Coches, até deve haver nesse país fora algures uma ponte ou muro que tem pintado a spray algo como: "FICA QUIQUE" ou o sempre bonito e sarcástico "ADIÓS QUIQUE".
Sobre a prestação de Enrique Flores (assim soa mais a nome de homem) tenho a confessar-vos que, ao contrário dos lagartos e dos tripeiros, me desapontou bastante. Tinha-o como excelente profissional e como alguém que seria capaz de levar a bom porto este projecto de milhões do Benfica, sobretudo pelo trabalho que desenvolveu no Mestalla ao serviço do Valência e no Getafe. Equivoquei-me eu, o presidente do Benfica, o director desportivo, entre mais uns dois ou três milhões de almas. A diferença entre o meu equívoco e o equívoco do senhor Luís Filipe Vieira é a cláusula de rescisão de 3 milhões (segundo consta) do treinador que contrataram à menos de um ano. Ora agora se queremos contratar aquele senhor que treina o Braga temos de pagar também a sua cláusula de rescisão, juntamente com a do Enrique Flores. Segundo consta nesta imprensa desportiva quase cor-de-rosa, a duas cláusulas juntas formaram um valor a rondar os 5 milhões de euros. Sinceramente não me parece de bom-tom que um clube desperdice esse valor em contratações de treinadores, que todos anos mudam, e isto excluindo o avultado salário que estes auferem.
Então e querem saber mesmo o que me chateia? Eu explico, contratamos um treinador cujo trabalho não sabemos como vai ser, este assina por duas épocas a auferir mais de 1 milhão de euros por ano, e metemos no contrato uma cláusula de rescisão de 3.ooo.ooo,oo€ para caso outro clube pretenda os seus serviços ser obrigado a pagar esta verba, MAS esquecemo-nos que se quisermos rescindir com ele que também teremos de pagar esse montante. Graças à constante mudança de equipas técnicas neste clube não há alguém que perceba que uma cláusula deste valor pode ser PERIGOSISSÍMO para os cofres do clube?!
Se é mesmo o desejo de quem comanda o clube do meu coração, que venha lá então o Jorge Jesus orientar a equipa, espero que com um ordenado mais baixo, com uma cláusula mais moderada, e que acima de tudo consiga ficar mais que um ano aos comandos e com melhores resultados.
Mudando radicalmente de assunto. Vou deixar aqui uma sugestão ao Sr. presidente do Benfica, que é visitante assíduo deste blogue que eu sei. Os jornais adoram fazer manchetes com o símbolo da águia, porque não ser alguém do Benfica a vender essas informações? Desta forma também seriam os cofres da luz a lucrar com as “novelas” de contratações de jogadores e treinadores, ao invés de serem apenas os quiosques a venderem o papel.
Para terminar acho de que jogadores como Yebda, ou Bynia deviam sofrer penalizações nos ordenados sempre que entrassem em campo com aqueles penteados. Quem diz penteados, brincos, piercings, tatuagens, missangas, rímel e até desconfio que alguns andam de fio dental. Qualquer dia ficamos conhecidos como Tunning Sport e Benfica, por existirem tantos jogadores quitados e que jogam tão menos do que se produzem.
Para o ano é que vai ser!

Cumprimentos Supertramp da aldeia

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sério aviso que não deve ser descurado

Antes de mais queria alertar os dois potenciais leitores dos textos aqui divulgados que, devido à minha reduzida capacidade mental, as letras que aqui serão postadas jamais vos irão ser úteis ou vos trarão mais-valias quer intelectuais quer sociais, exceptuando para aqueles que queiram certificados de invalidez por insanidade mental ou licenças de pesca para as Honduras ou mesmo para a Namíbia.
Com sinceros cumprimentos e desejo que tenham algo mais agradável para fazer do que visitar com assiduidade este sítio, despeço-me.
Um apertado abraço, O Supertramp da Aldeia